São Paulo, terça-feira, 19 de setembro de 1995 |
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Faturamento da exposição deve cair 40% em relação ao de 1994
ULISSES DE SOUZA
O valor ficou distante da previsão dos organizadores, que pretendiam arrecadar US$ 2,5 milhões nos 23 leilões programados até o final da exposição, encerrada no domingo passado. No ano passado, a Exposição arrecadou US$ 2,1 milhões em 17 leilões, vendendo 900 animais. Leiloeiras que trabalharam este ano na mostra acham que a comercialização deverá ficar em torno de 40% abaixo do resultado do ano passado. Para Decio Funari de Senna, secretário da exposição, o preço dos animais foi reduzido "por causa da moeda estável e da inflação controlada". Ele afirma que a procura continua aquecida, já que dos 970 animais oferecidos nos 15 leilões, 956 foram comercializados. "O mercado se estabilizou e a procura por animais é muito grande, mas a falta de dinheiro acabou se refletindo na comercialização", disse Senna. Os principais leilões foram o GR-Internacional, que vendeu 97 lotes de bovinos nelore mocho por R$ 122,4 mil (US$ 128 mil) e o HY, que comercializou 92 bovinos nelore padrão por R$ 130,2 mil (US$ 137 mil). O destaque para as raças européias ficou por conta do leilão Angus Bela Vista. O leilão vendeu 73 bovinos das raças aberdeen angus, brangus e braford por R$ 96,6 mil (US$ 101,6 mil). Os problemas enfrentados pelos leilões foram compensados pela euforia dos organizadores sobre os resultados obtidos na pista principal da exposição. Este ano, o número de animais expostos e em julgamento dobrou, passando de 750 animais para 1.500 cabeças. Criadores de todo o país estiveram expondo animais em Presidente Prudente, região dos principais criatórios de nelore do país. Vários campeonatos nacionais -como o Ranking Nacional do Nelore- tiveram etapa cumprida na Exposição de Presidente Prudente. Texto Anterior: Média de leite é de 2,5 litros Próximo Texto: OB vende 240 animais no Centro-Oeste Índice |
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