São Paulo, terça-feira, 19 de setembro de 1995 |
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CBF lucra R$ 284 mil com prêmios do Brasileiro
MÁRIO MAGALHÃES
O anúncio foi feito ontem pelo presidente da entidade, Ricardo Teixeira. Ele apresentou o programa de premiação, cujo fundo receberá 2% da renda bruta de cada partida da competição. A CBF prevê média de 10 mil pagantes em cada jogo. O regulamento determina em R$ 10,00 o preço mínimo do ingresso. O possível aumento do preço nas fases semifinal e final compensaria a queda de arrecadação em outras partidas, como Palmeiras x Corinthians, no domingo -o ingresso foi trocado por alimentos para a campanha contra a fome. Teixeira afirmou que, "se sobrar algum dinheiro", ele será utilizado na festa de premiação dos vencedores. O Campeonato Brasileiro de 1995 terá 282 jogos. Se for confirmada a previsão de público da CBF, a arrecadação total com a taxa de 2% seria de R$ 564 mil. Sobrariam R$ 284 mil para gastar com a festa. Nos campeonatos de 1993 e 1994, a CBF não cobrou taxa. Antes, arrecadava 5% de cada partida. "Tínhamos aberto mão da taxa para ajudar os clubes, mas não surtiu efeito", disse Teixeira. A média de pagantes do campeonato, até agora, é de 8.387, mas ela deve subir à medida que as fases decisivas se aproximem. Os maiores prêmios coletivos serão pagos à equipe mais disciplinada (R$ 50 mil) e à campeã (R$ 50 mil). O critério de disciplina será a quantidade de cartões vermelhos (expulsão) e amarelos (advertência). O maior prêmio individual será para o artilheiro (R$ 30 mil). O presidente da CBF tomou a iniciativa de responder ao ministro dos Esportes, Édson Arantes do Nascimento, o Pelé, que acusou a CBF de não tomar iniciativas na campanha contra a violência. Teixeira citou convênio assinado com a arquidiocese do Rio para realizar um campeonato de futebol em 64 favelas como prova de que a CBF participa da campanha. Seleção O supervisor da seleção brasileira, Américo Faria, disse ontem que a Hungria não será mais o adversário do Brasil no amistoso do dia 27, em Belo Horizonte. Segundo Faria, a Hungria desistiu por não poder contar com seus sete atletas mais importantes. Hoje o técnico Mario Zagallo convoca os jogadores, todos radicados no Brasil, para o amistoso. Também convoca os atletas radicados no exterior para o jogo contra a Líbia, dia 4, em Trípoli. Ricardo Teixeira disse que a decisão do goleiro Taffarel de não aceitar mais convocações para a seleção "é problema do jogador". Texto Anterior: Time é 3º em indisciplina Próximo Texto: Prazo curto força Rio a acelerar obra de pista oval Índice |
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