São Paulo, quarta-feira, 20 de setembro de 1995 |
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Chuva prejudicou busca, diz administradora
LÉO GERCHMANN
A chuva teria espalhado objetos e rastros que poderiam servir como prova. Elizabeth, que também é arquiteta, estava na capital gaúcha para participar das comemorações do aniversário do parque Farroupilha, a convite da prefeitura. Ela disse estar "absolutamente preocupada" com o crime. "Ainda não sei dizer exatamente o que houve, mas nenhum lugar está livre de crime", afirmou. "O mais importante para evitar que ocorra a violência é que as pessoas se conscientizem e procurem ir ao parque durante o dia, evitando a noite." Ela disse que o crime deve ter ocorrido por volta das 17h ou 18h de sábado. O corpo foi descoberto por pessoas que corriam no parque às 9h30 de domingo. A arquiteta disse que nesta época do ano escurece às 20h em Nova York. "Eu não sei dizer quais medidas serão adotadas. As investigações ainda estão no início e eu não posso saber ainda o que ocorreu", disse. O Central Park tem, conforme a arquiteta, delegacia própria e cem policiais espalhados em cerca de 450 hectares (4.500.000 m2). "Além disso, funcionários da administração usam rádios e há caixas de alarme. A resposta da segurança no Central Park é sempre imediata", afirmou. "As estatísticas sobre a violência estão caindo. Os crimes estão diminuindo no Central Park. O último foi na década de 80", disse. "O mais importante é a participação das pessoas. A polícia existe para emergências. Parque é lugar de recreação à luz do dia", disse. Texto Anterior: Morte de brasileira em parque choca NY Próximo Texto: Família da vítima quer trazer corpo para o Brasil Índice |
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