São Paulo, quarta-feira, 20 de setembro de 1995
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ONU inicia sua 50ª Assembléia Geral; Tchetchenos e russos trocam acusações; Começa julgamento dos 'papas' da moda; Lider republicano diz que vota em Powel; Rival declara guerra ao líder somali; Priebke rejeita ser levado à Alemanha; Governo eslovaco ataca presidente

ONU inicia sua 50.ª Assembléia Geral
A 50.ª Assembléia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) foi aberta ontem em Nova York (EUA). A reunião dos 185 países-membros acontece anualmente. O primeiro ato da assembléia foi eleger presidente o ex-vice-premiê português Diogo Freitas do Amaral. Entre 22 e 24 de outubro, 150 chefes de Estado devem ir à reunião para comemorar os 50 anos da ONU.

Tchetchenos e russos trocam acusações
Oficiais russos e rebeldes tchetchenos trocaram ontem acusações mútuas de quebra no acordo do desarmamento e cessar-fogo, assinado em julho passado. Segundo a agência de notícias “Interfax”, os russos dizem que os rebeldes não estão retirando seus armamentos pesados da região. Os separatistas, por sua vez, afirmam que os soldados russos continuam na república.

Começa julgamento dos ‘papas’ da moda
Começou ontem em Milão (Itália) o julgamento de Giorgio Armani, Gianfranco Ferré, Krizia, Santo Versace e Girolamo Etro. Os estilistas são acusados de subornar fiscais do imposto de renda na década de 80 e no começo dos anos 90 e de não pagar impostos. Alguns admitem o suborno e usam como argumento terem sido vítimas de extorsão sistemática dos fiscais.

Líder republicano diz que vota em Powell
O presidente da Câmara dos deputados dos EUA, o republicano Newt Gingrich, afirmou ontem que o general da reserva Colin Powell teria seu voto, caso disputasse a Presidência do país. Gingrich é o primeiro republicano a declarar publicamente seu apoio ao general. “Powell seria um presidente eficaz.”

Rival declara guerra ao líder somali
O líder Ali Mahdi Mohamed, da Aliança da Salvação Somali, convocou seus seguidores e todo o povo somali para uma guerra contra o “presidente” e líder guerrilheiro somali Mohamed Farah Eidid. O governo de Eidid não é reconhecido pela comunidade internacional. Clãs de Ali Mahdi e Eidid lutam pelo poder na Somália.

Priebke rejeita ser levado à Alemanha
O ex-capitão nazista Erich Priebke, 82, voltou atrás e se negou a se apresentar à Justiça alemã para ser julgado por crimes cometidos na Segunda Guerra Mundial. Priebke havia aceito a extradição para a Alemanha no final de agosto. Ele foi o mandante do massacre de 335 civis italianos em 1944, em Roma.

Governo eslovaco ataca presidente
O governo da Eslováquia (que se separou da República Tcheca em 1993) pediu a renúncia do presidente do país, Michal Kovac, acusando-o de ser um “traidor” e de paralisar o sistema constitucional do país. Segundo a declaração, qualquer outra decisão do presidente “só terá consequências negativas”.

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