São Paulo, sexta-feira, 22 de setembro de 1995 |
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Deputados vagam por mais verbas entre José Serra e Paulo Renato
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Um distúrbio marcou o início da reunião de Serra com os pefelistas, em que se discutiram as condições para a aprovação do FSE (Fundo Social de Emergência), pretendida pelo governo.Deputados da Comissão de Educação da Câmara, convidados para participar da reunião, saíram da sala do encontro irritados com o ministro. Os parlamentares foram pedir a Serra mais verbas para o crédito educativo, financiamento do governo para estudantes carentes pagarem o curso universitário. Segundo o deputado Fernando Zuppo (PDT-SP), vice-presidente da Comissão de Educação, a orientação de procurar Serra partiu do ministro da Educação, o também tucano Paulo Renato Souza. O crédito é uma verba que está prevista na peça orçamentária. "Serra disse que quem quisesse falar sobre isso tinha de procurar o ministro Paulo Renato. Além de 30 deputados, saíram da reunião reitores que estavam aqui", disse Zuppo. Nervosismo "Isso é nervosismo. Se, para o ministro Paulo Renato, é prioridade, para o Planejamento, não tem problema nenhum. É o ministro que decide", afirmou Serra. Segundo Zuppo, o governo concede créditos para 100 mil estudantes e há nada menos de um milhão de pedidos. A Folha ligou para assessoria do Ministério da Educação para saber a versão de Paulo Renato. A assessoria do ministro não retornou o telefonema até o fechamento dessa edição. Texto Anterior: NE se rebela contra fundo Próximo Texto: Relator diz que só aceitará emendas para obras depois de consultar TCU Índice |
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