São Paulo, segunda-feira, 25 de setembro de 1995
Texto Anterior | Índice

Modelo da Argentina favorece monopólio

DA REPORTAGEM LOCAL

O Brasil não quer repetir o modelo de privatização das telecomunicações da Argentina, que substituiu o monopólio estatal por um quase monopólio privado.
Em 1990, na privatização da estatal Entel, o mercado de telefonia fixa foi dividido entre dois consórcios.
Metade de Buenos Aires e a parte norte do país foram ocupadas pela empresa Telecom da Argentina, administrada pela France Telecom (estatal francesa). A outra metade da cidade e a parte sul do país ficaram com a Telefônica da Argentina, administrada pela Telefônica da Espanha, também estatal. As duas empresas ganharam monopólio por oito anos, prorrogável por mais dois.
Na telefonia celular, o vencedor da concorrência ganhou dois anos de reserva. O consórcio Movicom (Motorola, BellSouth e grupo Clarin) controla Buenos Aires. Desde 93, a Movistar (formada pela Telefônica e pela Telecom da Argentina) disputa o mercado.
No interior do país, o consórcio CTI (formado pela AT&T e GTE, dos Estados Unidos, e pelo grupo de comunicação Clarin) controla o mercado desde 92. No ano que vem, Telecom e Telefônica da Argentina entram no mercado.

Texto Anterior: Arisco sofre contra-ofensiva
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.