São Paulo, quarta-feira, 27 de setembro de 1995 |
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Sinal-da-cruz O senador Esperidião Amin caminhava pelo centro de Florianópolis no sábado passado quando encontrou uma antiga eleitora, moradora da região da serra em Santa Catarina. Enquanto colocavam a conversa em dia, foram caminhando pela praça central. Diante da matriz, a mulher se benzeu. Amin achou a coisa mais natural do mundo. Continuaram o papo até que, poucos metros adiante, a eleitora parou diante de uma agência do Banco do Brasil. Olhando fixamente para o prédio do banco, ela fez o sinal-da-cruz três vezes. Amin não entendeu: - Dona Yvone, eu sei que muitas pessoas se benzem uma vez diante de igrejas e até na frente de cemitérios. Mas por que a senhora fez o sinal-da-cruz na frente do Banco do Brasil? E três vezes? A eleitora, natural de uma região que vive basicamente da agricultura, apontou para a agência: - É que eu tenho dois filhos e um genro enterrados aí dentro. Texto Anterior: Prioridades; Em tempo; Batendo bola; Relações exteriores; Passaporte carimbado; Quantidade e qualidade; Sede oficial; Questão de educação Próximo Texto: Senado aprova parecer que libera pesquisa eleitoral Índice |
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