São Paulo, quarta-feira, 27 de setembro de 1995
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Empreiteira culpa governo por atrasos

DA REPORTAGEM LOCAL

A empreiteira Equipav, uma das três punidas pelo governo Mário Covas por conta da duplicação da rodovia Fernão Dias (que liga São Paulo a Belo Horizonte), culpa o Estado pelo fato de não ter cumprido o seu cronograma de obras.
O DER (Departamento de Estradas de Rodagem) proibiu as empreiteiras Engepav, Mendes Júnior e Ivair de participar de novas concorrências públicas por um período de seis meses. Segundo o DER, as construtoras não realizaram as obras contratadas.
Já para a diretoria da Equipav, o DER é que não realizou a sua parte no contrato firmado em abril de 1994. "Alertamos o governo em agosto do ano passado, e nada foi feito", disse à Folha Edenir Artur Veiga, presidente da Equipav.
Em 1994, o governador do Estado era Luiz Antonio Fleury Filho (PMDB). O alerta, segundo a direção da Equipav, foi repetido durante a gestão Covas, no início deste ano.
As obrigações do DER seriam, de acordo com o contrato, a realização de desapropriações de terrenos, a remoção de casas e a realização de obras em canais.
A Equipav e a Ivair recorreram à Justiça de São Paulo contra a punição do governo.
Ambas ganharam liminares (decisões com validade provisória) que lhes dão o direito de participar de licitações. O governo do Estado pretende recorrer de todas as decisões judiciais para tentar fazer valer a punição.

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