São Paulo, quarta-feira, 27 de setembro de 1995![]() |
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Bolsa argentina sofre quinta queda consecutiva
DENISE CHRISPIM MARIN
Na jornada de ontem, o índice Merval (que mede o total diário de negócios) fechou com variação negativa de 1,18%. Nos últimos 20 dias, também foi verificada a transferência total de US$ 700 milhões de depósitos a prazo fixo em pesos para a aplicação similar em dólares. A curva ascendente no mercado acionário foi retomada com os comentários de um jornalista, amigo pessoal do presidente Carlos Menem, de que Cavallo renunciaria até o dia 10 de dezembro. Ontem, os corretores da Bolsa alimentavam o mau humor com uma entrevista de Cavallo ao jornal "The New York Times", na qual admite pela primeira vez a possibilidade de deixar o governo. "Se tenho de sair, por razões de saúde, por cansaço ou para assumir outra responsabilidade, não deve haver nenhum problema para que outra pessoa ocupe o meu cargo", afirmou ao jornal. "A questão será qual interpretação os mercados darão para a minha saída", completou. Antes de embarcar para a Ásia em busca de novos mercados para os produtos argentinos, Menem confirmou que nada mudará em seu ministério. Cavallo segue seu roteiro de viagem e deve desembarcar hoje nos EUA, onde se reúne com banqueiros e investidores. FMI O FMI (Fundo Monetário Internacional) deverá aprovar hoje o acordo com o governo argentino que reduz as metas fiscais negociadas em março. Mesmo assim, há dúvidas de que o país consiga cumprir neste ano os objetivos fixados. O motivo é a arrecadação de impostos, que segue em tendência decrescente. Texto Anterior: México cria fundo de infra-estrutura Próximo Texto: Revelações de Ciro Índice |
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