São Paulo, quarta-feira, 27 de setembro de 1995
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Ex-coveiro supera jogador trocado por chuteiras

MÁRIO MAGALHÃES
DO ENVIADO A BELO HORIZONTE

O meia-defensivo Amaral venceu o duelo com o meia Beto para integrar o meio-campo da seleção brasileira hoje, contra a Romênia. Com Amaral, a equipe fica mais forte na marcação.
Amaral (Palmeiras) e Beto (Botafogo) travaram a última disputa para a definição da equipe. Os outros atletas já estavam escalados.
Os dois têm passado curioso. Antes de virar jogador de futebol profissional, Amaral, 22, foi coveiro em um cemitério.
A transferência de Beto, 20, para o Botafogo teve um custo quase simbólico, em janeiro de 93: o clube Dom Bosco (MT) liberou o passe em troca de 50 pares de chuteiras.
Na infância e na adolescência, Beto foi office-boy, empacotador de supermercado e vendedor ambulante de picolé em Cuiabá.
A seleção que enfrenta hoje a Romênia tem seis mudanças em relação à única partida da seleção pré-olímpica dirigida por Zagallo.
Em outubro do ano passado, a equipe goleou o Chile por 5 a 0.
Daquele time, não foram convocados ou ficam na reserva hoje o goleiro Danrlei, os zagueiros Argel e Gélson, o lateral-esquerdo André Luís, o volante Marcelinho Souza e o meia Amoroso.
Líbia
O meia-defensivo Flávio Conceição, contundido, foi desconvocado para o amistoso contra a Líbia, na quarta-feira que vem.
Edílson e Amaral devem ser cortados porque o Palmeiras jogará domingo às 19h e os atletas não terão tempo para pegar o avião.
O técnico Zagallo voltou a dizer que não deve mais convocar o goleiro Taffarel. "Foi ele que se despediu da seleção, dizendo que não quer mais jogar. Eu estou em casa. O problema é dele."
(MM)

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