São Paulo, quarta-feira, 27 de setembro de 1995
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Policiais são suspeitos de bomba na Amia

DENISE CHRISPIM MARIN
DE BUENOS AIRES

Dois agentes da Polícia Federal de Buenos Aires foram identificados como as pessoas que compraram a camionete usada no atentado contra a sede da Amia (Associação Mutual Israelita Argentina).
A explosão, em julho de 1994, matou cerca de cem pessoas e causou ferimentos em mais de 300 na capital argentina.
Os nomes dos policiais foram revelados à juíza Luisa Riva Aramayo por Carlos Alberto Telleldín, o único suspeito preso.
Telleldín admitiu que seu depoimento anterior era falso. Ele havia declarado ao juiz Juan José Galeano que havia entregue a camionete a um centro-americano chamado Ramón Martínez.
As investigações de Galeano apontam para a existência de uma organização policial especializada no tráfico de carros roubados.
Elas indicam que Telleldín estaria envolvido nessa organização. Esse grupo de tráfico de carros também teria participado do atentado, segundo o juiz.

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