São Paulo, quinta-feira, 28 de setembro de 1995 |
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Malé não possui praias nem vida noturna
MANOEL DIRCEU MARTINS
Com 60 mil habitantes (um quarto da população maldiva) e 1.250 metros de comprimento (1,8 km2 de área), a cidade não tem mais para onde crescer. Não há praias, vida noturna, nem bebidas alcoólicas em Malé. Os dois hotéis da capital, Alia e Nasandhura Palace, ficam na orla da marina. Ambos oferecem conforto médio (duas estrelas), com diárias entre US$ 55 e US$ 75. Estão entre as opções mais baratas do arquipélago. O restaurante do hotel Alia serve pratos típicos maldivos e da cozinha européia. Entre os pontos de interesse da cidade está a mesquita nacional Hukuru Miskiy (que significa mesquita da sexta-feira), com uma cúpula dourada e um minarete, que dominam o céu da ilha. O islamismo é a religião oficial do país. Segundo dados do governo, a totalidade dos maldivos são muçulmanos. No porto dos "dhonis" (veleiros rudimentares) é possível alugar embarcações típicas (com motor), para até seis pessoas. As diárias, com tripulação, variam entre US$ 110 e US$ 165. É bom se informar antes sobre as ilhas que podem ser visitadas. Algumas necessitam de autorização especial do governo. Em fevereiro, a escola da ilha de Skandar organiza uma feira de artesanato de 15 dias, com produtos e obras de arte dos 19 atóis. Pesca Na orla do porto ficam os mercados de madeira, de verduras e de peixes. A pesca é a atividade econômica mais importante do arquipélago e emprega cerca de 60% da força de trabalho do país. O atum enlatado é o principal produto de exportação. Nos últimos anos, porém, o turismo tem se expandido rapidamente e já é a primeira fonte de divisas externas e a segunda atividade econômica da República das Maldivas. Texto Anterior: Só dois atóis recebem turistas Próximo Texto: Aeroporto juntou duas ilhas Índice |
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