São Paulo, quinta-feira, 28 de setembro de 1995 |
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Aeroporto juntou duas ilhas
MANOEL DIRCEU MARTINS
A vista aérea da estreita faixa de asfalto estendida em pleno oceano Índico já mostra que a República das Maldivas não é um país como os outros. Durante as manobras de aterrissagem, o avião vai perdendo altitude até se planar a poucos metros da água, quando, de repente, aparece a pista de pouso no meio da imensidão azul. O governo está ampliando Hulule seguindo um projeto de desenvolvimento do transporte aéreo. A obra custará US$ 25 milhões. Além de aumentar a capacidade de vôos e passageiros, reduzirá as filas de embarque. Em maio deste ano foi inaugurada a nova esteira de triagem de bagagem e seis novos guichês de "check in" (havia apenas um). O aeroporto é o orgulho nacional, não apenas por sua concepção arquitetônica única. Praticamente todos os turistas entram no país por ele, à exceção de alguns barcos que chegam do Sri Lanka. Em 1960, um avião-anfíbio da Força Aérea Britânica teve que descer sobre a água, à frente da capital Malé. Depois disso, o advento do turismo se confunde com a história do aeroporto. Uma pequena pista inaugurada em 1978 passou a receber as linhas regulares dos Boeing-737. Com o aumento do fluxo de visitantes no começo da década de 80, a pista original foi duplicada (por meio de uma ligação com a ilha vizinha). Para isso, foi preciso construir muros e diques a fim de evitar a invasão do oceano sobre a pista. Em 1981, o atual aeroporto internacional de Hulule foi inaugurado com a aterrissagem de um DC-10 da companhia aérea alemã Condor. Atualmente, 16 companhias internacionais exploram as linhas até as Maldivas, em 55 vôos regulares por semana. (MDM) Texto Anterior: Malé não possui praias nem vida noturna Próximo Texto: Arquipélago corre risco de desaparecer Índice |
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