São Paulo, quinta-feira, 28 de setembro de 1995
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Tubarões ficam longe dos mergulhadores

FERNANDO DE BARROS E SILVA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Fazer um mergulho submarino em Fernando de Noronha é fácil e dá muito prazer. Difícil, para o novato, é vencer o medo de ficar passeando a 15 m de profundidade naquele universo tão estranho.
A escola de mergulho Águas Claras, que fica ao lado do hotel Esmeralda, dá aulas de mergulho para os iniciantes por R$ 70.
Se o aventureiro desejar, pode ter sua estréia submarina, chamada de "batismo", filmada em vídeo.
Antes de mergulhar, o iniciante recebe uma aula teórica. Aprende como respirar com o cilindro, quais são os gestos para dizer ao instrutor "estou sem ar" ou "o meu ouvido está doendo".
No fundo do mar, o mergulhador pode ver os peixes mais variados e tocar alguns deles.
É possível cruzar com tubarões, que, segundo os instrutores, têm medo dos mergulhadores e não os atacam porque o ecossistema de Noronha é equilibrado e eles estão sempre bem-alimentados.
Mais comum é encontrar arraias e moréias (cobras d'água), que podem atingir 2 m de comprimento.
Além do mergulho, a Águas Claras realiza todas as noites, às 21h, palestras gratuitas sobre a fauna e a flora de Noronha.

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