São Paulo, quinta-feira, 28 de setembro de 1995
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Chuva, surfistas e carestia somem até dezembro

FERNANDO DE BARROS E SILVA
ESPECIAL PARA A FOLHA

Se você prefere encontrar o mar de Fernando de Noronha calmo, com poucas ondas e mais adequado ao mergulho, é bom viajar para lá antes de dezembro.
Entre meados de dezembro e o final de fevereiro, a ilha recebe uma enxurrada de surfistas.
É a época em que o chamado "mar de dentro" -aquele voltado para a costa brasileira, onde se encontram as melhores praias- fica agitado e Noronha recebe o apelido de "Havaí brasileiro".
A melhor época para ir a Noronha é entre agosto e novembro, quando quase não chove, há poucos turistas e os preços estão mais baixos. Entre março e julho, chove com frequência na ilha.
As opções de hospedagem são duas. Há as pousadas domiciliares, que fora de temporada podem custar entre R$ 50 e R$ 60 por dia, incluindo as três refeições.
São casas simples, nas quais o turista geralmente aluga apenas um quarto e divide o espaço comum com a família proprietária.
Se você preferir mais privacidade, o jeito é se hospedar no hotel Esmeralda, o único da ilha.
Os preços dos pacotes de sete dias no Esmeralda, incluindo as três refeições e a passagem aérea de ida e volta para São Paulo, custam a partir de R$ 1.100.
A comida do hotel é bastante simples e repetitiva. Peixe, legumes, arroz, feijão e macarronada são servidos em sistema de self-service e tornam-se enjoativos ao cabo de uma semana.
Como não há indústrias em Noronha e a agricultura e a pecuária são muito restritas, a ilha depende do navio que chega uma vez por semana de Recife para se abastecer. É comum a falta de mantimentos devido a atrasos do navio.
A vida noturna da ilha é parecida com a de qualquer cidade pequena do interior. Há, na praia do Cachorro, o Bar do Cachorro, logo abaixo da vila dos Remédios.
É ali, geralmente, que se reúnem os ilhéus e os turistas para dançar forró, beber cerveja e jogar conversa fora. Se isso não for o seu forte, o melhor é dormir cedo e aproveitar o dia. (FBS)

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