São Paulo, sexta-feira, 29 de setembro de 1995 |
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Vaiado, Zagallo critica desempenho de Edílson
MÁRIO MAGALHÃES
"Edílson prendeu a bola demais", disse o treinador. "Isso dificulta o ritmo da equipe." Para Zagallo, muitos jogadores "prenderam muito a bola, querendo aparecer". No intervalo, o técnico os repreendeu, citando em especial o caso de Edílson. "Eu comentei que ele estava sendo excessivamente individualista, querendo decidir sozinho." "Na posição dele, é preciso deixar a jogada limpa, partir com a bola, trocar e receber. Ele se excedeu no individualismo." O jogo contra a Romênia foi a estréia do jogador palmeirense na função habitualmente exercida por Juninho (São Paulo), que não foi convocado devido ao jogo de seu clube na Supercopa. Edílson foi encarregado de ligar o meio-campo ao ataque. A crítica de Zagallo indica que ele ainda busca um reserva para Juninho. O palmeirense respondeu às críticas do treinador alegando que a falta de entrosamento do time dificultava o jogo coletivo. "Não dá pra fazer uma análise individual. O time inteiro foi mal na segunda etapa", disse Edílson. A seleção e o técnico foram vaiados no fim do jogo. Zagallo foi xingado por torcedores. "Isso faz parte do futebol, não vai mudar nunca", afirmou. O goleiro Dida (Cruzeiro), substituído no primeiro tempo ao machucar um dedo da mão esquerda, não teve fratura, mas luxação. Levou cinco pontos e não sabe quando voltará a jogar. Ele se contundiu num choque com o zagueiro Adriano. (MM) *Colaborou a Reportagem Local Texto Anterior: CBF cancela jogo e fica com US$ 456 mil Próximo Texto: Pelé propõe programa de educação para ex-atletas Índice |
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