São Paulo, sexta-feira, 29 de setembro de 1995![]() |
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Edinho defende rigor da CBF
JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO
O jogador é favorável ao rigor nas punições, mas reclama que a Confederação Brasileira de Futebol exagerou em seu caso. "A minha segunda expulsão foi absurda. Nem falta eu tinha feito", argumentou. (JCA) Folha - Em quatro jogos, você teve duas expulsões, foi punido com sete jogos, mas está reclamando da pena. Ela foi exagerada? Edinho - Foi. Contra o Sport, eu recebi o amarelo porque coloquei a mão na bola. Depois fiz outra falta e mereci o vermelho. Mas, contra o Atlético, nem tinha amarelo, não toquei no Euler, e fui expulso. Quem tinha feito a falta nele não fui eu, a televisão mostrou. Eu sou o primeiro a defender a CBF, que deve punir a violência com rigor. Mas juro que não merecia. Nunca fui violento. Folha - O caso do Marcelinho, por exemplo, tem sido muito comentado. Ele merece ser punido? Edinho - A primeira expulsão eu não vi, não sei se ele xingou o juiz, mas, contra o Palmeiras, o Marcelinho fez uma falta feia (em Edílson). Não se entra num companheiro de profissão daquela forma. Folha - O Marcelinho é reincidente, você não? Edinho - Só tinha sido expulso duas vezes na vida. No Campeonato Paulista, que é o mais duro do Brasil, não fui expulso, só suspenso uma vez por três cartões amarelos. Folha - Como é treinar e não poder jogar? Edinho - É um castigo. Estou sofrendo muito, principalmente pela injustiça. Quem é desleal, tem que ficar de fora mesmo, mas eu nunca fui maldoso. Texto Anterior: Indisciplina vira 'marca paulista' Próximo Texto: Entidade dá prêmio à lealdade Índice |
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