São Paulo, sábado, 30 de setembro de 1995
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DNC explica correção de preço dos combustíveis

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O DNC (Departamento Nacional de Combustíveis) atribuiu a um erro de digitação a retificação dos preços dos combustíveis aditivados.
Anteontem, uma portaria elevou de 1,5% para 2,5% o valor que as distribuidoras podem cobrar a mais pelo álcool e gasolina aditivados. Para o diesel, o percentual subiu de 2% para 3%.
Segundo o DNC, esses sempre foram os valores autorizados pelo governo para os combustíveis aditivados.
A partir da 0h de quarta-feira entrou em vigor o aumento médio de 13% nos combustíveis. Mas, parte dos 25 mil postos de combustíveis do país não sabia o valor correto a ser cobrado. Segundo a Fecombustíveis (federação dos postos), houve problemas em Vitória (ES) e em Campinas (SP).
Em Campinas, os postos cobraram preços menores durante a quarta-feira. No dia seguinte, aumentaram os combustíveis novamente, em até 4,1%.
"Hoje (ontem), as distribuidoras ainda não tinham certeza se esse era o preço correto", disse o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas, Emílio Roberto Martins.
Os desencontros sobre os novos preços dos combustíveis se devem ao atraso do DNC na divulgação dos valores dos fretes -que, com o final de parte do subsídio cruzado, deixaram de ser uniformes em todo o país.
Tanqueiros
O presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Combustíveis (Sinditanque), José da Fonseca Lopes, disse ontem que os tanqueiros foram prejudicados durante o aumento.
Segundo ele, o governo transferiu para as distribuidoras a tarefa de fixar o valor do frete.

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