São Paulo, segunda-feira, 1 de janeiro de 1996 |
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Casas Bahia quer expandir rede de lojas
FÁTIMA FERNANDES
"Foi muito bom para nós e para o consumidor". Klein afirma que, além de ganhar dinheiro com sua empresa, viu mais brasileiros com maior poder de consumo. "Graças a isso é que pudemos comprar, por exemplo, a Casa Garson, no Rio", diz. A compra da Garson (36 lojas espalhadas pelo Grande Rio de Janeiro) possibilitou à Casas Bahia aumentar para 176 o número de pontos-de-venda. Animado com o consumo, Klein diz que vai continuar analisando outros negócios em 1996. "Se aparecer outra empresa eu compro. Prefiro adquirir uma empresa do que abrir loja por loja." Receita A receita da Casas Bahia pulou, em 1995, de US$ 30 milhões para US$ 120 milhões por mês. O lucro líquido da empresa, fundada em 1952, continua Klein, foi o maior de sua história -ele é estimado em US$ 30 milhões. Em 1994, foi de US$ 14,5 milhões. Ele conta que o número de fregueses ativos deu um salto de 500 mil para 1,5 milhão. "Dá para reclamar?", questiona. Para Klein, o Plano Real atingiu "o povão -aquele brasileiro que agora pode comer carne e comprar uma televisão". Na sua análise, o Brasil (leia-se governo Fernando Henrique Cardoso) está dando "chance para todo mundo. Estou satisfeito". Ele acha que o comerciante brasileiro "reclama de barriga cheia. Se o Plano Real não corrigiu o negócio de um lojista, então ele pode fechar as portas. Costumo dizer que não existem maus negócios, mas sim maus administradores". Natal Klein diz que faturou no Natal do ano passado 15% mais do que em igual período de 1994. O número de peças vendidas cresceu 20% nesse período. "Ainda tenho mercadoria para vender em janeiro e fevereiro, mas vou repor o que saiu." Nos seus cálculos, a Casas Bahia vai comprar neste mês US$ 50 milhões em produtos a mais do que comprou em janeiro de 1995. Texto Anterior: Empresa prepara sua segunda marca Próximo Texto: Cinco ações movimentam negócios na Bolsa Índice |
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