São Paulo, segunda-feira, 1 de janeiro de 1996 |
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Concorrentes apontam riscos
ARTHUR PEREIRA FILHO
Essa é a opinião de Luiz Adelar Scheuer, diretor de Recursos Humanos da Mercedes-Benz, líder do mercado de caminhões no país, com 38% das vendas. Mas ele também vê riscos na proposta da Volks: o principal deles é o gerenciamento da fábrica. "É uma mudança cultural muito grande. No sistema tradicional, a montadora toma todas as decisões. Na nova proposta, vai haver dez mandando". Desde 93, a Mercedes vem enxugando suas fábricas para se tornar mais competitiva. O processo de desverticalização, que promove a terceirização na produção de componentes e na prestação de serviços, foi acelerado em 95. O número de empregos diretos foi reduzido em 12% em 95, com a demissão de 1.690 funcionários. Para o presidente da Scania do Brasil, Hans Hedlund, o consórcio modular é um sistema "interessante", mas de difícil operação. Segundo ele, a coordenação da produção de dez ou mais empresas diferentes em uma mesma linha de montagem é um trabalho delicado. "Qualquer falha de programação pode provocar a interrupção de toda a cadeia", diz. (APF) Texto Anterior: Montadora nega atrasos Próximo Texto: Fábrica-piloto testa sistema Índice |
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