São Paulo, segunda-feira, 1 de janeiro de 1996
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GRUPO D

SÍLVIO LANCELLOTTI

Na companhia menos amedrontadora da Euro-96, Croácia e Portugal sem dúvida se qualificarão às quartas-de-final do torneio. Apenas um acidente do destino, um erro de arbitragem ou uma epidemia qualquer os impedirão de liderar com folgas o seu grupo.
A Turquia, por exemplo, só conseguiu a sua vaga porque, nas eliminatórias, caiu numa turma depauperada, a única de cinco equipes. Orienta o seu elenco um treinador sem nenhuma experiência internacional, Faith Terim.
Na Dinamarca, já se sabe que o mister Richard Moeller-Nielsen vai abandonar o cargo depois da Euro, quaisquer que sejam os resultados. Seu time tem a pior defesa dos 16 disputantes do torneio.
Ironia: campeã de 1992, não precisava disputar as eliminatórias. Pediu para jogar porque necessitava das arrecadações.
Portugal ostenta uma equipe jovem e compacta, que o técnico Antonio Oliveira vem forjando sobre a base dos juniores campeões mundiais de 1989 e 1991 -e campeões da Europa em 1991 e 1994.
Os garotos de Oliveira ratificaram o seu poder duas semanas atrás, ao empatarem com a Inglaterra em Wembley, 1 x 1.
Dona de um ataque portentoso e entrosadíssimo, de armadores artilheiros, como Boban e Prosinecki, e de avantes habilidosos, como Suker e Boesic, a Croácia deixou a Itália no segundo lugar de sua chave nas eliminatórias.
(SL)

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