São Paulo, segunda-feira, 1 de janeiro de 1996
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GRUPO C

SÍLVIO LANCELLOTTI

Os três adversários de Arrigo Sacchi, o treinador da Itália, não hesitam em apontar a "Squadra Azzurra" como a favorita do complicadíssimo Grupo C da Euro-96.
"Nosso elenco é muito jovem", diz o alemão Berti Vogts. "Eu apenas pretendo disputar o torneio com dignidade", conta Dusan Uhrin, o técnico da República Tcheca. "Vivemos um momento muito difícil no futebol de nossa pátria", lamenta-se Boris Ignatev, vice-técnico da Rússia.
Guerra de nervos. Na verdade, só a Rússia parece descartável. Também o comandante do Spartak de Moscou, base da seleção, o treinador principal, Oleg Romantsev, se recusou a comentar o sorteio das chaves.
Rússia à parte, no entanto, a Itália precisará se desdobrar para bater a Alemanha ou, até, para ficar com a segunda colocação em sua turma, à frente da República Tcheca. O rigoroso Vogts, afinal, sofisma quando fala da inexperiência de seu elenco.
Dos 11 titulares prováveis, 9 nasceram antes de 1967. E, em fevereiro, o mister saberá se o ex-capitão Lothar Matthaeus, 34, e o avante Kalle Riedle, 30, toparão voltar à seleção.
Graças a um meio-campo habilidoso e inteligente, comandado pelo garoto Pat Berger, 22 anos e 1,87 m de altura, a República Tcheca venceu o título da sua chave nas eliminatórias à frente da Holanda.
(SL)

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