São Paulo, segunda-feira, 1 de janeiro de 1996 |
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Não há estranheza em Carrie
MARCELO REZENDE
Carrie é uma garota que possui poderes telecinéticos. Ou seja, consegue movimentar objetos com a força da mente. E se esse é seu dom. A timidez e a repressão são as forças que fazem com que se manifeste como uma decorrência direta dos problemas da adolescência. Carrie carrega sua transformação de menina em mulher como um peso brutal, desumano. E o fato de possuir poderes reforça, ao menos para ela, a idéia de não pertencer ao mundo. O mundo do colégio, da alegria e das festas. A habilidade de De Palma está exatamente nessa construção: Carrie não é mais estranha do que qualquer um nos anos que transformam crianças em adultos. Texto Anterior: CLIPE Próximo Texto: Nada há de errado no filme de Angra Índice |
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