São Paulo, quarta-feira, 3 de janeiro de 1996
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Câmeras digitais são tendência para 1996

ANA MARIA GUARIGLIA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Se você está pensando que a partir deste ano poderá encontrar câmeras digitais para uso pessoal, com preços tão acessíveis como as compactas autofoco, esqueça.
"Essa possibilidade está perto, mas não será viabilizada neste ano", diz Salvador Barreto, 30, gerente de pro dutos profissionais e de imagem digital da Fuji.
Em todo o caso, há lançamentos da Minolta, Polaroid, Canon e Fuji, que podem provocar seu ingresso na era digital.
Com preço em torno de US$ 6 mil, a RD-175, da Minolta, tem foco automático. O sensor capta a imagem com resolução de 1,75 milhão de pixels (pontos que formam a imagem) e a armazena em cartões PCMCIA, iguais aos utilizados em micros portáteis.
A PDC-2.000 é o modelo da Polaroid, com resolução de 1,9 milhão de pixels e memória com capacidade para 40 fotos. O preço ainda não foi definido.
O equipamento DCS 3C, da Canon, utiliza uma câmera EOS-1n e um módulo digital da Kodak. Tem 170 Mbytes de memória e permite gravar cerca de 120 imagens em cartão PCMCIA, com resolução de 1,2 milhão de pixels. Custa cerca de US$ 16 mil.
A câmera da Fuji é a HC-2.000D, que capta imagens com 3,9 milhões de pixels e permite tirar duas fotos por segundo.
Se essas máquinas intimidam seu bolso, a solução é usar os serviços de tratamento de imagem das estações digitais. Elas estão instaladas em lojas e se destinam às pessoas que não têm computador em casa.
Você pode renovar fotos antigas, ampliar imagens sem usar negativos, alterá-las e corrigi-las.
A Fuji inaugura seu birô digital neste mês e os da Kodak já estão em funcionamento no país.
Em 96, a Kodak também estará dando novo impulso ao mercado da foto em preto-e-branco, como informa Fernando Gonzalez, 40, diretor geral da área profissional e de artes gráficas da empresa.

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