São Paulo, sexta-feira, 5 de janeiro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
"Lágrimas" é elogio à ação
MARCELO REZENDE
Em um primeiro momento percebemos estar em um lugar comum da América da década de 50: a repressão sexual sendo tomada pelo estrangeiro errante, uma idéia muito presente no teatro americano, de Tennessee Willians a Willian Inge, que terminou por migrar para o cinema em inúmeras adaptações. Mas ao contrário da maioria dos casos, o filme de Joseph Anthony rejeita sua herança do palco e faz de "Lágrimas do Céu" um acontecimento rigorosamente cinematográfico. Uma comédia romântica que dribla o sentimentalismo e coloca em seu lugar a presença energética de Lancaster, que parece, por vezes, mais malabarista que ator. Na terra das mais intensa neurose e seu imobilismo, "Lágrimas" é um elogio à ação. (MR) Texto Anterior: Bomba! Vou trabalhar de banana boat! Próximo Texto: Saudade; Paixão de Renato; Espanha lusitana Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |