São Paulo, sexta-feira, 5 de janeiro de 1996 |
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Bomba! Vou trabalhar de banana boat!
JOSÉ SIMÃO
Eu vou trabalhar de caiaque! Modelito enchente: pé de pato, bóia e caiaque. Ué, não tem a foto daquela mulher falando no orelhão dentro de um caiaque? Banana boat é uma boa também. Vou trabalhar de banana boat! Carro é melhor não levar, só a capota. Pra sair boiando na foto! Rarará! Empresas ilhadas. Até que uns funcionários com medo de passar a noite no trabalho promoveram uma suruba regada com sopão de miojo e diet Pepsi! Rarará. É mole? É mole mas sobe! Em vez de salto alto, salto palafita. Pior aquela que abriu o armário e deu de cara com doze pares de sapato forrados de veludo. Verde mofo! O mofo deu São Paulo! Rarará! Show do Tom Jobim em Copacabana! Todos me ligaram perguntando por que o Gil tava cantando com aquela toalha de hotel na cabeça. Não é toalha de hotel. Era a fantasia dos Filhos de Gandhi. O bloco mais sensacional da Bahia. Só que poucos conhecem! E a pererecada toda quer saber o endereço da clínica da Vera Fischer em Buenos Aires. Voltou mais linda que nunca: bonita, magra e com a camiseta amarrada na cintura! DataSimão informa previsões 96: eu tô confiante mas tô sem pique e um outro diz que tá com pique mas não tá confiante e uma outra não tá nem confiante e nem com pique. E a minha empregada disse que o Brasil vai melhorar pra pior. Rarará! E a Turma da Mônica, ops equipe econômica, manda avisar que: 95 foi pra compreender o real e esse ano é pra vivenciar o real. Ou seja, dá no mesmo. Vai ser a mesma coisa que o ano passado. E como eu vou vivenciar uma coisa que eu não compreendi? Nem eles! Rarará. Nóis sofre mas nóis goza. Vai indo que eu não vou! 96 e um 69 ao contrário! Texto Anterior: Música eletroacústica ganha série de CDs Próximo Texto: "Lágrimas" é elogio à ação Índice |
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