São Paulo, sábado, 6 de janeiro de 1996
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Papelaria prevê vendas fracas no 1º trimestre

DA REPORTAGEM LOCAL

A rede de papelaria Dux, com 42 lojas espalhadas pelo país, não está tão animada com as perspectivas de vendas para este primeiro trimestre.
Aldo C. Zaghini, diretor, diz que o estoque está cada vez mais sendo feito em cima da hora e que neste ano a Dux vai comprar cerca de 10% menos do que em 95.
Será, ao todo, 1 milhão de peças, que deverão render venda de US$ 5 milhões nos primeiros três meses do ano. No mesmo período de 95, a receita somou US$ 5,5 milhões (1,1 milhão de peças).
"O consumidor vai gastar menos porque tem menos dinheiro. No Natal nós vimos isso. Faturamos em dezembro último US$ 1,65 milhão. Em dezembro de 1994, nossa receita foi de US$ 2,15 milhões", diz Zaghini.
Para ele, as vendas retornam a partir do segundo semestre deste ano. Por isso, está programando a abertura de mais seis a oito lojas franqueadas -hoje já são 18.
Zaghini diz que as vendas estão fracas porque o consumidor está sem dinheiro. Apesar de os preços serem os mesmos do ano passado, continua, a Dux prepara promoções. Serão 50 itens, com descontos de aproximadamente 15%.
Corte no lucro
A Fiscocenter, rede de papelaria com 11 lojas, já aposta no primeiro trimestre de 1996. Está comprando volume de mercadorias 30% maior do que em igual período do ano passado.
"Isso porque conseguimos preço e facilidade de pagamento com os fornecedores (60 dias de prazo)", diz Ivan Silvério, gerente.
"Esperamos vender neste primeiro trimestre entre 6% e 10% mais do que em igual período de 1995." Segundo Silvério, a empresa cortou margens de lucro.

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