São Paulo, domingo, 7 de janeiro de 1996 |
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Telefone liga citados no 'caso da fita'
MARCELO DAMATO
Para o promotor que acompanha as investigações, as ligações configuram "contato habitual e permanente". Em 18 de outubro, a Folha publicou o conteúdo da "fita do suborno", que sugere a existência de um esquema de corrupção nas arbitragens do futebol paulista. Na gravação, o ex-juiz Wilson Roberto Catani diz ter intermediado a "fabricação" de resultados de partidas para o Botafogo de Ribeirão Preto, a mando de Laerte Alves, presidente do clube. A equipe disputou em 1995 a Série A-2, a segunda divisão do Campeonato Paulista. Terminou em terceiro lugar, garantindo vaga na divisão principal neste ano. Ouvidos pela Folha, Catani e Alves adotaram posturas diferentes. Catani não quis dar declarações. Seu advogado, José Izar, afirmou que as ligações "não provam nada". Alves, por sua vez, afirmou que Catani telefonou para os seus números, mas sustenta que em nenhuma vez foi ele quem atendeu, e sim seus funcionários. Leia à página 4 a relação dos telefonemas, as declarações de Alves e Catani e um quadro completo sobre o caso. Próximo Texto: Santos tenta manter iluminado o alçapão Índice |
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