São Paulo, terça-feira, 9 de janeiro de 1996 |
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Bovespa defende capitalismo popular Tese é do novo presidente, Rizkallah MILTON GAMEZ
A tese de "socialização" do capitalismo por meio das Bolsas foi defendida pelo novo presidente da Bovespa, Alfredo Rizkallah, eleito ontem. Rizkallah, que presidiu a Bolsa paulista entre 1973 e 1976, volta convencido de que, sem a pulverização da propriedade das ações, o Brasil não conseguirá entrar na segunda fase do Plano Real, a do crescimento sustentado. Para ele, o governo deveria garantir uma participação mínima da população nos leilões de privatização, como ocorreu na Inglaterra de Thatcher. "O público poderia ter incentivos, como preços menores e prazos longos de pagamento, para comprar ações da Companhia Vale do Rio Doce", propõe Rizkallah. Na Inglaterra, o modelo de desestatização aumentou de 7% para 22% a fatia da população adulta que investe em ações, em processo iniciado em 1979. "A reforma da Previdência é fundamental. Os fundos de aposentadoria complementar têm que ser estendidos à população, como aconteceu no Chile e na Argentina", afirma Rizkallah. Texto Anterior: Atividade industrial de São Paulo cresce 2,6% em novembro, diz Fiesp Próximo Texto: Montadoras esperam exportar 13,2% mais Índice |
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