São Paulo, sexta-feira, 12 de janeiro de 1996
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Centrais negociam mais do que aliados

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo não conseguiu o apoio dos partidos aliados à reforma previdenciária. Falou com as centrais sindicais, adiou a agenda de votação e já negocia uma alternativa à idade mínima de 60 anos para a aposentadoria. Na prática, a negociação com as centrais avançou mais do que com os partidos, enredados em questões menores do que as reformas.
O presidente Fernando Henrique Cardoso ouviu dos aliados, principalmente os do PMDB e do PFL, que o descaso de ministros com os parlamentares e o ano eleitoral dificultam a aprovação de medidas impopulares neste ano, como mudanças na aposentadoria e o fim da estabilidade do funcionalismo.
Na reunião com as centrais sindicais, os ministros Reinhold Stephanes (Previdência) e Paulo Paiva (Trabalho) obtiveram o apoio da Força Sindical para a aposentadoria por tempo de contribuição. A CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a CGT (Central Geral dos Trabalhadores) continuaram defendendo a aposentadoria por tempo de serviço.

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Sobre Previdência à página 1-7

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