São Paulo, sexta-feira, 12 de janeiro de 1996 |
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Presos se rebelam no interior de SP
LUÍS CURRO
Até as 19h30, os detentos continuavam rebelados. A delegacia de Marília informou que o líder do motim é Vladimir Dumas de Almeida Pereira, o "Beiçola". O diretor da penitenciária, José Carlos Dias, o delegado Clomar de Sousa e o capitão da Polícia Militar Carlos Neves negociavam a libertação dos reféns. Segundo Daniel Pereira, assessor da Secretaria de Assuntos Penitenciários, uma equipe seguiu de avião, às 14h, para Marília. Nela estavam o juiz-corregedor, Ivo de Almeida, e o coordenador da Coesp (Coordenadoria dos Estabelecimentos Penitenciários de São Paulo), Lourival Gomes. "Até agora, temos informações que dois presos brigaram entre si e se feriram. Não há notícia de mortes", afirmou Pereira, às 16h32. A Casa de Detenção de Marília tem capacidade para receber, de acordo com a delegacia da cidade, 500 presos. A administração da prisão informou que 700 presos estavam ontem no local. Texto Anterior: Justiça condena família a 6 anos por tráfico Próximo Texto: Casa de Detenção transfere 12 presos após motim Índice |
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