São Paulo, sábado, 13 de janeiro de 1996 |
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Coordenador diz que favela vai ter obra de saneamento
RONI LIMA
A quantidade de esgoto lançada por dia na baía é de 1,7 milhões de m3 -o equivalente ao estádio do Maracanã cheio até o teto. Mac Dowell disse que só 20% deste esgoto é tratado. Com as estações, o percentual subirá para 60%. Mac Dowell também discorda da análise do engenheiro Amarilio Pereira de Souza de que boa parte do esgoto da bacia da Alegria continuará a ser despejada in natura. Segundo ele, tanto o governo do Estado como a Prefeitura do Rio estão realizando obras de saneamento em várias favelas da bacia. Mac Dowell, porém, admite que o emissário submarino possa ser a solução ideal para se evitar o despejo de grande quantidade de nutrientes na baía. "Mas eu não vou ficar na achologia", afirma. Ele diz que a necessidade de se construir ou não um emissário submarino, para se jogar o esgoto em alto mar, depende de estudos mais aprofundados -que, garante, serão feitos este ano. Segundo ele, se vier a ser apontada como a solução ideal, a construção do emissário não será iniciada no governo Marcello Alencar, por se tratar de uma obra "caríssima". (RL) Texto Anterior: Engenheiro critica projeto para baía de Guanabara Próximo Texto: Governo do MS tenta empréstimo para megaprojeto Índice |
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