São Paulo, sábado, 13 de janeiro de 1996
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Unibanco pede trégua

CRISTIANE PERINI LUCCHESI
DA REPORTAGEM LOCAL

O Unibanco apresentará aos sindicalistas o que chamou de plano de "condições para novos desligamentos", ou seja, alguma forma de encarecimento das demissões a serem realizadas pelo banco daqui para frente, como consequência da incorporação do Nacional.
Em troca, pede trégua aos bancários, com o fim da campanha "Papa-tudo Unibanco" e dos protestos nas agências contra demissões.
A informação foi fornecida ontem à Folha por Carlos Uliana, diretor da Confederação Nacional dos Bancários, após reunião com a direção do Unibanco.
Segundo ele, a direção do Unibanco disse que lamenta os incidentes com a Polícia Militar anteontem nos protestos contra demissões em agências do Rio e São Paulo.
A direção do Unibanco, ainda segundo Uliana, chegou à reunião pedindo trégua aos sindicalistas, que afirmaram que só parariam com os protestos no caso de não haver mais demissões além das mais de 400 desde a incorporação do Nacional.
A direção do Unibanco, contudo, não negou a necessidade novos cortes de pessoal, principalmente nos casos de sobreposição de funções. E resolveu estudar um plano para desligamentos.
"Eles se recusaram a chamar o plano de programa de demissões voluntárias, mas acreditamos que a proposta possa ser nesse sentido."
Nova reunião entre bancários e a direção do Unibanco ocorre na terça-feira.

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