São Paulo, domingo, 14 de janeiro de 1996 |
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Escriturária prefere agulha a risco de gravidez Mulher se submete ao que mais tem medo para evitar filhos LÚCIA MARTINS
"É horrível, mas já estou me acostumando com ela (a agulha). Tomo no bumbum para doer menos", afirma. Casada e sem filhos, ela conta que já levou muitos sustos quando esquecia de tomar a pílula, mas nunca engravidou. "Algumas vezes esquecia dois dias seguidos. Era muito chato, tinha que começar de novo", diz. Ela poderia ter trocado a pílula tradicional por outro método contraceptivo, como diafragma ou tabela, mas diz que não nunca confiou em outras técnicas. "Tomando a injeção me sinto mais segura. É só uma vez por mês. Depois eu esqueço e fico tranquila." Outra vantagem apontada por Sheyla em relação ao anticoncepcional injetável é a redução dos "efeitos colaterais". "Fico com os nervos mais à flor da pele quando tomo pílula. Com a injeção, fico menos irritada." Ela também notou que seus seios ficam menos doloridos com o novo método. (LM) Texto Anterior: Preconceito diminui uso de 'pílula' injetável Próximo Texto: Hormônio utilizado é natural Índice |
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