São Paulo, domingo, 14 de janeiro de 1996 |
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MG oferece financiamento à Mercedes
PAULO PEIXOTO
Por meio do Pró-Indústria (programa do governo mineiro de incentivo à industrialização), a Mercedes teria facilidades no recolhimento do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) durante oito anos. Esse programa prevê que a empresa recolha o ICMS devido integralmente, mas o governo devolveria a ela 50% em forma de empréstimo para capital de giro. Após um ano de carência, a partir do primeiro recolhimento, a Mercedes começaria a pagar o empréstimo, com juros subsidiados. Segundo Sônia Miranda, chefe de gabinete da Secretaria de Indústria e Comércio de Minas, o Fundo de Industrialização do Estado engloba, além do Pró-Indústria, o Proim (Programa de Indução à Modernização Industrial). Trata-se de um programa de financiamento de empresas dos setores industriais de alto conteúdo tecnológico. Por meio do Proim, a Mercedes poderia financiar até 80% do investimento que pretende fazer no Brasil, estimado em cerca de US$ 400 milhões. Os recursos, segundo Miranda, viriam de um fundo criado especificamente com esta finalidade. Este fundo é administrado pelo BDMG (Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais). A montadora teria cinco anos para amortizar a dívida, pagando juros de 12% ao ano. Texto Anterior: Disputa por fábricas entra na reta final Próximo Texto: Cidade isenta de impostos por até 15 anos Índice |
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