São Paulo, domingo, 14 de janeiro de 1996 |
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Guerra comercial abre vagas no varejo
LUÍS PEREZ
A chegada da Wal-Mart, por exemplo, trouxe ao mercado uma disputa que, aliada à economia estável, expandiu o público consumidor, atingindo uma faixa que até agora consumia bem menos. A concorrência traz novos conceitos -como o de vender mais e barato- e tecnologias para o varejo, que atualmente é uma das áreas mais dinâmicas da economia. "Enquanto a indústria demite, há um aumento de 30% na procura de profissionais para supermercados", confirma Weberman Vieira, 41, diretora da Profiserv, empresa de colocação de profissionais que está recrutando 600 pessoas. O Carrefour pretende abrir cinco lojas ao longo do ano -e contratar cerca de 2.500 pessoas. Mas ainda não está recrutando. A Folha apresenta, nesta edição, 1.690 vagas, com recrutamento a partir de amanhã (veja quadros nesta página). A maioria das colocações se refere a profissionais contratados por empresas para demonstrar seus produtos: promotores de venda e degustadores, cuja função é servir amostras de alimentos. "Os supermercados trabalham com até 20 mil itens. Isso exige demonstração e degustação", afirma Marco Nogueira, 37, diretor da Overplan, empresa que seleciona trabalhadores temporários. Rosemeire da Rocha, 23, já exerceu várias vezes a função de promotora em supermercados. Deve começar amanhã a trabalhar para a empresa Votorantim. Ela já atuou em vários supermercados, alguns da periferia de São Paulo, e também acha que o consumo aumentou na região. "As lojas estão fazendo uma guerra de preços. Quem vende mais barato, vende mais", afirma. Próximo Texto: Redes dão chances a 'excluídos' Índice |
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