São Paulo, domingo, 14 de janeiro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
EUA tentam implantar futebol sem crise
RODRIGO BERTOLOTTO
A MLS começa em 6 de abril, depois de ter sido adiada por um ano por falta de dinheiro. A ambição de Rothenberg é tanta que imaginou um campeonato dotado de um sistema anticrise. A primeira providência foi contratar o executivo esportivo Doug Logan, com passagem pela NBA (basquete) e NHL (hóquei). O segundo passo: criar dispositivos para evitar os problemas dos outros campeonatos dos EUA. A arrecadação com os patrocínios, venda de ingressos e transmissão por televisão será centralizada pela confederação, para depois ser dividida entre os times. O objetivo dessa medida é evitar conflitos financeiros e seguir o princípio de toda a competição esportiva nos EUA: o equilíbrio. O caso do New York Cosmos de Pelé, que na década de 70 ganhava quase tudo e levou a falência em 1984 a extinta liga NASL, é o exemplo a ser evitado. A confederação estipulou em US$ 1,3 milhão o teto máximo de gastos em salários por clube, o que evitaria uma explosão dos honorários dos jogadores. Até agora foram contratados e selecionados 107 atletas do total de 250 necessários. Mas o desafio da MLS, para o qual não tem nenhum mecanismo infalível, é conseguir público no país que venera beisebol, basquete e futebol americano. Texto Anterior: Brasil bateu em 15 minutos o Canadá Próximo Texto: FUTEBOL NOS ESTADOS UNIDOS Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |