São Paulo, domingo, 14 de janeiro de 1996 |
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A EVOLUÇÃO TÉCNICA 1962 - Colin Chapman cria o revolucionário Lotus 25 e o chassi monocoque (em um só bloco) 1966 - Para atrair os norte-americanos, o regulamento permite a utilização de motores de 3.000 cc. Primeiro ano do Ford Cosworth 1967 - Permanece o domínio dos Brabham-Repco, mas o Lotus 49 e Jim Clark dão a primeira vitória ao Ford Cosworth. As duas equipes experimentam spoilers 1968 - Além da Lotus, Matra e McLaren usam os Ford Cosworth. As três equipes dominam o campeonato. Introdução dos aerofólios 1969 - Aerofólios são proibidos até ser criada regulamentação específica. Lotus se perde na tentativa de criar um carro com tração nas quatro rodas 1970 - O Lotus 72 introduz o desenho em cunha e radiadores laterais. A Ferrari faz bom papel com o flat-12 (motor "horizontal") 1971 - Tyrrell triunfa. Segredo: uma larga asa no nariz. O Lotus turbina fracassa. A Goodyear introduz os pneus lisos ("slick") e a Firestone, os de perfil baixo, que apresentam problemas de vibração 1973 - Boa briga entre Tyrrell e Lotus, que utilizam grandes aerofólios traseiros 1974 - Regulamento restringe asas traseiras, Ferrari ressurge com um novo flat-12. Lotus fracassa com embreagem automática acionada por dois pedais 1975 - O flat-12 da Ferrari finalmente vinga, com o modelo 312T ("Transversale") de câmbio transversal. Começa a utilização de compostos de carbonos em asas 1976 - A McLaren usa novos materiais, como o kevlar. Tyrrell coloca seu carro com seis rodas na pista e Brabham testa freios de carbono desenvolvidos pela Dunlop 1977 - Aparece o Lotus 78, mas o ano é da confiabilidade do motor V8 da Ferrari. Renault entra na categoria com um motor de 1.500 cc equipado com turbo 1978 - O Lotus 78, com efeito-solo, destrói os adversários. Brabham BT48 adota a fibra de carbono no monocoque. Tyrrell testa uma suspensão contralada por computador 1979 - O Renault turbo vence a primeira corrida 1980 - Ponto alto da minissaia, do FW07B da Williams. Os Renault turbinados brilham cada vez mais e a Ferrari anuncia, para 81, um V6 turbocomprimido 1981 - Minissaias são banidas e a Brabham dribla altura mínima de 6 cm do carro com uma suspensão hidropneumática. Na McLaren, John Barnard cria o chassi de fibra de carbono 1982 - Ford Cosworth ganha seu último título, com a Williams e Keke Rosberg. Brabham adota a estratégia de reabastecimento e troca de pneus 1983 - Efeito-solo é proibido, Primeiro título de um turbo (Piquet, Brabham-BMW). Regulamento é modificado para favorecer motores aspirados. Estratégia de troca de pneus e reabastecimento simultâneos se generaliza 1984 - O rebastecimento é proibido e a capacidade do tanque limitada a 220 litros (antes, 250). Equipes esfriam o combustível para colocar mais litros no tanque. 1985 - O desenvolvimento de motores e combustíveis é incrementado. Após GP da Alemanha, todos os carros são turbos 1986 - A única temporada unicamente dos turbos. Uma das mais disputadas da história. Capacacidade do tanque cai para 195 litros e carros ganham bicos finos 1987 - Senna vence duas corridas com o Lotus 99T, com suspensão ativa. Williams também desenvolve projeto semelhante 1988 - Último ano da era turbo, uma temporada da McLaren. Sucesso absoluto da união do chassi MP4/4 com o motor Honda 1989 - Motores, agora, só aspirados e de 3.500 cc. Ferrari cria câmbio semi-automático instalado no volante. Domínio da McLaren, com o MP4/5 e o V10 da Honda 1991 - McLaren e Honda optam por um novo motor V12 e Senna conquista o tri. O V10 do Williams-Renault, não conseguiu alcançá-lo 1992 - Williams campeã. A equipe estava na frente no desenvolvimento da suspensão ativa 1994 - Para equilibrar o Mundial, FIA proíbe a eletrônica e resgata o reabastecimento. Senna (Williams) morre em acidente e o regulamento sofre diversas modificações 1995 - Mais alterações no regulamento para tornar os carros mais seguros. Motores passam a ter 3.000 cc e os cockpits se tornam mais protegidos Texto Anterior: Regra nova faz F-1 quebrar mais Índice |
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