São Paulo, domingo, 14 de janeiro de 1996 |
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Amaral treina com namorada correndo na rua
MÁRIO MAGALHÃES
"Ela dizia que era para valer, e eu a deixava para trás. 'Vamos ver então', eu falava". No Palmeiras, Amaral treinou com os juniores. Anteontem, contra o Canadá, ele irritou os adversários. "Eles me seguravam, ficavam bravos porque eu não parava de correr. Os jogadores da seleção argentina, em novembro, gritavam dizendo que eu estava 'maconhado' de tanto correr." Nessas horas, contou Amaral, ele fica calado. "A melhor resposta para um ignorante é o silêncio. Se eu saio quieto e dando gargalhada, eles ficam mais furiosos." O jogador elogiou o técnico palmeirense, Wanderley Luxemburgo. "Agora ele quer fazer comigo no clube o que eu faço na seleção, atacando mais." Flávio Conceição, companheiro de Amaral no Palmeiras, disse que na seleção um dos volantes (meias defensivos), Amaral, "tem mais liberdade" que no clube. Os dois tiveram o nome gritado por torcedores brasileiros que assistiram à vitória sobre o Canadá. Alguns não tiveram essa sorte. "Dunga, Cafu e Mazinho" eram os nomes de alguns jogadores berrados pela torcida. Detalhe: eles não estavam em campo. Para o jogo de hoje, contra Honduras, o técnico Zagallo tem uma dúvida: o atacante Sávio sente dores na coxa esquerda. Se não jogar, Leandro o substitui. O meia Souza, ausente da estréia por causa de dores na coluna, afirmou estar recuperado. "Foi magnífica a melhora", disse, sem parecer que na véspera reclamara de dores fortes. Ele deve ficar na reserva de Jamelli. (MM) Texto Anterior: De Niro agita hotel do time Próximo Texto: Brasil bateu em 15 minutos o Canadá Índice |
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