São Paulo, domingo, 14 de janeiro de 1996 |
Texto Anterior |
Índice
"Aladdin" salva a insossa programação de domingo
PAULA MEDEIROS DE OLIVEIRA
"Aladdin", produzido pela Walt Disney Television Animation, é algo que se salva dentro da insossa programação dominical. A série de TV, comprada pela Globo, já estava sendo pensada pela Disney antes mesmo de o herói ficar famoso no cinema, em 1992. O desenho segue o padrão Disney de qualidade. Na TV, os personagens do filme ganham novos inimigos. O Gênio continua sendo um grande personagem. Ele ajuda seu amo a enfrentar desafios e a resolver encrencas. Bem-humorado, faz a linha "super-gênio, ativar" e se transforma em qualquer coisa: um caça disposto a enfrentar a guerra ou um gênio-pluma, capaz de entrar no bolso de qualquer bandido, sem pesar, para conseguir uma chave. O principal inimigo de Aladdin atende pelo apropriado nome de Abis Mal. O papagaio Iago mudou de lado: abandonou o vilão Jafar para seguir o herói da série. Ele passa todo o tempo dando de uma de durão egoísta, mas, no fundo, gosta dos novos amigos. Outra grande qualidade do programa é ter apenas um intervalo comercial. O roteiro tem uma série de pequenas surpresas que prendem o telespectador até o fim da história. "Aladdin" é um trunfo da emissora para manter seu público infantil nesse horário. É ainda uma oportunidade de ganhar os que deixaram de ligar a TV tão cedo por não perdoar a emissora que tirou do ar "Os Simpsons" e "Família Dinossauro". Texto Anterior: O nome, esse abacaxi Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |