São Paulo, domingo, 14 de janeiro de 1996
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Jeep Grand Cherokee deve vir da Argentina

DA REPORTAGEM LOCAL

A Chrysler pretende, a partir de abril, vender cerca de 3.000 unidades até o final deste ano.
Apenas uma concessionária, em Belo Horizonte (MG), foi cadastrada. A intenção, segundo divulgou a marca, é de autorizar mais cinco revendedoras até o início das vendas.
Todos os modelos que chegarão são produzidos nas unidades fabris da marca nos EUA.
A partir do próximo ano, porém, o Jeep Grand Cherokee poderá vir da Argentina (sem pagar imposto de importação), onde serão produzidas cerca de 6.000 unidades por ano.
Dificuldades
A Chrysler vem enfrentando vários problemas para se firmar em território brasileiro, desde quando anunciou sua vinda definitiva, no início do ano passado.
Em junho do ano passado, a Chrysler ganhou na Justiça o direito de comercializar o nome Jeep no país.
Antes disso, o nome pertencia à Autolatina -holding entre Volkswagen e Ford- que detinha o direito porque o havia adquirido com a compra da Chrysler pela Volkswagen, em 1979.
A marca tinha a intenção de vender no Brasil o Jeep Grand Cherokee e o Jeep Wrangler.
Até o começo da década de 80, dois modelos Chrysler produzidos no país eram bem conhecidos: os Dodge Dart e Polara, que pararam de ser produzidos dando lugar à linha de caminhões da Volkswagen.
Outro problema enfrentado foi o término da parceria com a São Jorge Veículos que, até o meio do ano passado, era representante oficial da marca.

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