São Paulo, segunda-feira, 15 de janeiro de 1996
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Presidente da CCJ elogia iniciativa; Goldman cobra mais abrangência

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A edição do caderno "Olho no Congresso" foi considerada importante por parlamentares ouvidos pela Folha. Para o presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, Roberto Magalhães (PFL-PE), por exemplo, o caderno ajuda no acompanhamento da atuação do Congresso.
Alguns parlamentares, porém, como o paulista Alberto Goldman (PMDB), acham que o caderno deveria trazer mais informações do trabalho do Congresso, como votação de vetos.
O caderno "Olho no Congresso", que circulou na edição de ontem da Folha, trouxe dados para os eleitores avaliarem o desempenho de seus representantes.
O suplemento apresentou as presenças e faltas dos parlamentares no plenário e em comissões temáticas e o comportamento dos parlamentares nas principais votações e comissões.
Esse suplemento é o quatro caderno do gênero publicado pela Folha.
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Roberto Magalhães (PFL-PE), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara: "Achei a iniciativa positiva porque ajuda a tornar mais transparentes os trabalhos do Congresso. Não sei se as faltas vão diminuir, o que importa é deixar tudo mais transparente."
Antônio Kandir (PSDB-SP), deputado federal: "É um instrumento muito útil para acompanhar a atividade do Congresso, mas é incompleto. Existem atividades importantes, como as atividades de relatoria, que não são citadas e tomam muito tempo."
Alberto Goldman (PMDB-SP), deputado federal: "A avaliação feita é só um lado da questão. Não houve uma avaliação do trabalho do Congresso, como votação de MPs e vetos do governo a projetos aprovados. Do ponto de vista quantitativo é insuficiente e do ponto de vista qualitativo não dá para tirar nada."
Fernando Gabeira (PV-RJ), deputado federal: "É um trabalho matemático, que dá uma série de informações importantes, como projetos e presenças. Faltou uma avaliação da atuação de cada um."
Jair Bolsonaro (PPB-RJ), deputado federal: "Gostaria que os jornais do Rio de Janeiro seguissem o exemplo da Folha".

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