São Paulo, segunda-feira, 15 de janeiro de 1996 |
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Seleção chega à faculdade e vira 'academia do futebol'
MÁRIO MAGALHÃES
Um em cada cinco (20%) dos jogadores da seleção brasileira pré-olímpica estudam ou já estudaram em alguma faculdade. "Num grupo de jovens, nunca vi tantos universitários", diz o administrador da seleção e professor de educação física na PUC do Rio, Carlos Alberto Da Luz. Carlinhos passou para o quarto ano de engenharia civil. "Quero completar o curso para ter uma profissão depois que a carreira de jogador terminar", afirma. Alexandre Lopes estudava educação física, em Criciúma. Em São Paulo, ele procura uma instituição de ensino que lhe permita conciliar a vida de jogador do Corinthians com a de acadêmico. Nem sempre isso é possível. O meia-atacante Jamelli cursava educação física, mas trancou matrícula para se profissionalizar atleta. Foi o que fez o zagueiro Gélson. Ao chegar ao Flamengo, aos 13 anos, o clube lhe pediu o boletim escolar. A exigência foi um incentivo para estudar. Em 92, Gélson (hoje no Cruzeiro) largou a faculdade. Outros continuam estudando, mesmo sem chegar à universidade. Sávio, que concluiu o segundo grau, fez um curso de marketing. Texto Anterior: O clube dos falidos Próximo Texto: Confusão 'diminui' o banco Índice |
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