São Paulo, quinta-feira, 18 de janeiro de 1996 |
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PF, Receita e BC fazem buscas em empresas ligadas à Universal
SERGIO TORRES
A ocupação ocorreu um dia após ação semelhante em São Paulo. O atraso pode ter alertado os responsáveis pelas empresas no Rio, suspeitam policiais federais envolvidos nas buscas. A possibilidade de terem sido retirados documentos importantes antes do início da operação é apurada pela PF. A ação conjunta foi autorizada pelo juiz Guilherme Calmon, da 25ª Vara Federal do Rio, que expediu mandados de busca e apreensão. Ao final do dia, haviam sido apreendidos documentos variados, disquetes, livros de contabilidade, extratos bancários, contas telefônicas, balancetes, contratos e fitas de vídeo. As vistorias nas empresas da Universal começaram anteontem por São Paulo. A PF vistoriou as sedes da LM Consultoria e Participações -grupo que trata das finanças da igreja- e do BCM (Banco Crédito Metropolitano S/A), no qual costuma ser depositado o dinheiro doado por fiéis. A única agência do BCM no Rio, na zona norte, não funcionou ontem por causa da blitz conjunta. O gerente da agência, que se identificou como Fernando, disse que o banco não pretendia se pronunciar sobre a ação de busca. As equipes também estiveram na sede da Rede Record (zona norte). Emissoras de rádio que transmitem programas da Universal -FM 105 e Copacabana (AM)- também foram vistoriadas. Os envolvidos nas buscas também procuravam indícios de que a Universal estaria omitindo à Receita os valores de doações de fiéis e pagamentos de dízimos. O juiz Guilherme Calmon proibiu fornecimento de informações sobre o processo. Texto Anterior: Senado adia a votação do projeto da 'Lei de Patentes' para dia 24 Próximo Texto: Igreja espera conclusão rápida Índice |
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