São Paulo, quinta-feira, 18 de janeiro de 1996
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Apitar na praia equivale a fazer tráfico, afirma desembargador

DA SUCURSAL DO RIO

O desembargador João de Deus Mena Barreto, relator do anteprojeto da lei de entorpecentes, afirmou ontem que as pessoas que usam apito para avisar usuários de maconha da aproximação da polícia na praia de Ipanema podem responder judicialmente por tráfico de drogas.
"Mesmo assobiando, o que eles estão fazendo é contribuindo para incentivar e difundir o uso de drogas", afirmou.
"Eles podem ser presos em flagrante. O crime é inafiançável e também não cabe sursis (suspensão condicional da pena)", disse.
Mena Barreto afirma que a polícia está agindo de forma errada ao tentar enquadrar as pessoas que usam o apito na praia por formação de quadrilha ou por apologia ao crime. "O crime que essas pessoas estão cometendo é muito mais grave do que se pensa."

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