São Paulo, sexta-feira, 19 de janeiro de 1996
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OS VICENTINHOS

11 DE JANEIRO

"Insistimos na tese da aposentadoria por tempo de serviço, sem limite de idade, para todos os trabalhadores, inclusive os servidores públicos. Existem hoje no país 35 milhões de trabalhadores que já contribuíram e estão desempregados. Isso para a CUT é inegociável."

"Continua tudo igual. Para nós, foi uma grande vitória."
(15 de janeiro, ao comentar o acordo)

"Neste momento, este acordo é uma coisa positiva para o Brasil e para os trabalhadores"
(15 de janeiro)

"O acerto prevê a aposentadoria por tempo de contribuição. Mas o trabalhador terá todas as garantias. Valerá o tempo de serviço registrado na carteira de trabalho. Se trabalhou e foi lesado, conta o tempo da carteira. Se trabalhou e não foi registrado, arranja duas testemunhas que comprovem, e conta esse tempo. A única mudança é que transferimos o título para tempo de contribuição. Não vamos aceitar o acordo porque mudou o nome?"
(16 de janeiro)

"O governo já mentiu várias vezes. Por exemplo, quando disse que nós não tínhamos proposta para a Previdência.",
(17 de janeiro, após reunião da CUT)

"Do jeito que está escrito na proposta negociada, essa mudança de nome mantém os direitos do trabalhador da economia informal. Pela proposta, quem não tiver carteira de trabalho assinada, mas conseguir comprovar o tempo de trabalho, terá esse tempo reconhecido como tempo de contribuição"
(17 de janeiro)

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