São Paulo, sexta-feira, 19 de janeiro de 1996
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Dirigentes disputam espaço na TV

HUMBERTO SACCOMANDI
DA REPORTAGEM LOCAL

A questão do calendário é mais econômica do que esportiva. CBF e FPF disputam espaço para seus torneios nas TVs.
São Paulo representa 60% do mercado publicitário do país, segundo o instituto Nielsen.
As empresas pagam mais para que seus anúncios apareçam na mídia em São Paulo. Isso torna o Paulista mais cobiçado pelas TVs que o Brasileiro.
Pelo Paulista de 96, as emissoras de TV pagarão R$ 12 milhões, informou a FPF. É um aumento de 267% em relação aos US$ 4,6 milhões pagos pelo Paulista de 95.
O valor iguala o que a CBF cobrou pelos direitos de transmissão do último Brasileiro.
Alterando o calendário, a CBF tira do Paulista as suas atrações: os grandes clubes, que atraem telespectadores. Eles passariam mais tempo atuando no Brasileiro.
"A CBF não pode mudar o calendário, pois o seu campeonato já está vendido por quatro anos", afirmou Farah. Para a CBF, a mudança é possível.
A verba relacionada à transmissão de partidas pela TV é a principal fonte de renda da FPF e da CBF.
(HuSa)

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