São Paulo, sábado, 20 de janeiro de 1996 |
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Mangue beat abre festival para 3.000 no estádio LUIZ ANTÔNIO RYFF LUIZ ANTÔNIO RYFF; MARCEL PLASSE
Por causa da colocação de uma placa do festival na entrada do Pacaembu, a abertura dos portões do estádio do Pacaembu atrasou 1h20 -a previsão é que fossem abertos às 17h. Segundo a PM, a espera provocou uma fila de 200 metros na entrada principal do estádio, na Praça Charles Miller (zona oeste). Previsto para às 19h, a apresentação de Chico Science e Nação Zumbi -a primeira atração da noite- começou às 19h25 para 3.000 pessoas. Logo que o grupo começou a tocar, uma chuva forte e passageira caiu sobre o Pacaembu. A primeira música foi "Cidadão do Mundo", do novo álbum "Afrociberdelia" e a segunda, "Rios, Pontes e Overdrives", do primeiro CD "Da Lama ao Caos". A PM permitiu a entrada do público às 18h20, sem que a instalação da placa tivesse sido concluída. Havia um guindaste no local. Apesar do atraso, nenhum problema foi registrado, segundo o major Silvio Villar, que coordenou o policiamento. Esse foi o primeiro festival em que a comercialização de bebida alcoólica foi proibida dentro do estádio e em um raio de 500 metros. Mas era possível comprar cerveja a 100 metros do Pacaembu. A PM colocou dez bafômetros nas entradas principais para impedir a entrada de pessoas alcoolizadas. O exame era feito por amostragem. Dez câmeras de vídeo também foram utilizadas para filmar a platéia e identificar participantes de eventuais confusões. Apesar disso, uma lanchonete atrás do palco vendia cerveja pouco antes do início dos shows. "Só estamos vendendo para o pessoal da produção. E aqui atrás não está proibida a venda", afirmou o encarregado do bar, Paulo da Silva. Na noite de ontem, além do show de Chico Science e Nação Zumbi, estavam previstas as apresentações de Cidade Negra, Steel Pulse, Aswad e de Gil e Amigos. Texto Anterior: Neblina obriga Dersa a fazer comboio na serra Próximo Texto: 'Sempre haverá competição com o passado' Índice |
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