São Paulo, sábado, 20 de janeiro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Noite reggae do festival leva 12,8 mil ao Pacaembu

LUIZ ANTÔNIO RYFF
DA REPORTAGEM LOCAL

Criada em função de uma pesquisa de opinião, a noite de reggae não correspondeu à expectativa de público dos organizadores do Hollywood Rock.
Segundo a PM, só 12,8 mil pessoas foram ao estádio do Pacaembu, ontem, na primeira noite do festival. A organização afirma que 30 mil, dos 42 mil ingressos colocados à venda foram vendidos.
A abertura dos portões atrasou uma hora e 20 minutos -a previsão era de que abrissem às 17h.
Segundo a PM, a espera provocou uma fila de 200 metros na entrada principal do estádio, na Praça Charles Miller.
Isso ocasionou o atraso dos shows. Previsto para às 19h, a apresentação de Chico Science e Nação Zumbi -a primeira atração da noite- só entrou no palco às 19h25, diante de 3 mil pessoas.
O grupo Cidade Negra também entrou 40 minutos atrasado, às 20h40. O rapper Gabriel O Pensador deu uma canja, que levantou a platéia com "Querem o Meu Sangue" e "Aonde Você Mora".
A banda inglesa Steel Pulse começou o show às 22h, sem animar o público como o Cidade Negra.
Esse foi o primeiro Hollywood Rock em que a venda de bebida alcoólica foi proibida dentro do estádio e em até 500 metros.
Apesar disso, uma lanchonete atrás do palco vendia cerveja pouco antes do início dos shows. "Só estamos vendendo para o pessoal da produção. Aqui atrás não está proibida a venda", disse o encarregado do bar, Paulo da Silva, 32.
Na noite de ontem, além do show de Chico Science e Nação Zumbi, Cidade Negra e Steel Pulse, estavam previstas a apresentação de Aswad e de Gil e Amigos.
Hoje é vez de Raimundo, Urge Overkill, Black Crowes e da dupla Page e Plant.

Texto Anterior: ZONA AZUL
Próximo Texto: Público da 1ª noite é 'made in Jamaica'
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.