São Paulo, sábado, 20 de janeiro de 1996 |
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Público da 1ª noite é 'made in Jamaica'
ALESSANDRA BLANCO
Difícil era encontrar alguém no do Pacaembu sem nenhum adereço "made in Jamaica". Só faltou mesmo uma banda de reggae jamaicana como atração principal. "Quem gosta de reggae se sente bem assim: de tranças, gorro africano, camiseta do Bob Marley e uma pochete bem colorida. Agora, estou estudando o deus Jha. Não acredito ainda, não sou uma rastafari legítima" disse a dançarina Edna Queirós, 24. Já quem não tinha tranças ontem improvisou. A estudante Patricia Gordim, 17, veio de Mato Grosso do Sul apenas para ver o Cidade Negra e tentava encher os cabelos de tranças enquanto o show não começava. Na porta do estádio, dezenas de vendedores também tentavam "auxiliar" quem foi para o show "despreparado". Camisetas de Bob Marley eram vendidas a R$ 10. Lenços coloridos, cordões, brincos e faixas para amarrar na cabeça também eram vendidos. Texto Anterior: Noite reggae do festival leva 12,8 mil ao Pacaembu Próximo Texto: Cosmético infantil se disfarça de brinquedo Índice |
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